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Está em teletrabalho e já tem dores nas costas? Fomos ao neurocirurgião

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A lombalgia, também conhecia por "dores nas costas", carateriza-se por uma tensão ou desconforto na região lombar inferior com ou sem irradiação para os membros inferiores. Oito em cada 10 pessoas têm pelo menos um episódio de dor lombar ao longo da sua vida. As causas são variadas: doença da coluna, como a osteoporose, acidente, esforço, más postura, entre outras causas. Existem três tipos de lombalgia: a lombalgia aguda, que ocorre quando a dor intensa surge subitamente e tem uma duração máxima de 6 semanas; a lombalgia subaguda, em que a dor permanece entre 6 a 12 semanas; e a lombalgia crónica, na qual a dor se agrava e tem uma duração superior a 12 semanas. O local de trabalho é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das lombalgias. Existem profissões que implicam um esforço físico elevado, sobretudo na carga de objetos pesados. Por outro, a maioria das profissões implicam estar sentado em frente a uma secretária pelo menos oito horas por di

A hipercompensação pela falta de autoestima: um relato pessoal

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A falta de autoestima é uma construção de identidade pautada por aprendizagens associadas a percepções distorcidas da realidade. Quando somos crianças, achamos que o mundo depende de nós. Gira em torno de nós. É normal. A criança é omnipotente e acredita que o mundo externo é influenciado por ela. Se a mãe está triste, a criança sente-se culpada e insuficiente: como é que a minha mãe está triste se eu estou aqui? Quem não se lembra de ter este pensamento quando era miúdo? Acredito que a infância da pessoa com falta de autoestima está marcada por uma série destes equívocos. A criança equivocada cresceu e continua a acreditar que não é boa o suficiente e que, por isso, não é merecedora da felicidade e do elogio do outro. Muitas vezes considera que se trata de bajulação disfarçada de encómio. Essa crença associada ao desmerecimento pode estar associada à falta de espaço na infância para se ser criança: para errar, para ser livre, para espernear, para dar cabo do juízo da mãe...

O mundo pós-normal: um relato pessoal

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A COVID-19 trouxe-nos uma oportunidade única. Vivíamos talvez na Era mais desumana desde a Idade Média. Até janeiro de 2020, o que valia era ter, possuir e em certa medida ostentar. O ter sobrepôs-se ao ser em definitivo algures nos anos 90 e foi ganhando forma tal como uma nuvem de poeira que nos turva a vista. Com o advento das novas tecnologias, nomeadamente das redes sociais, a vida passou justamente a ser isso: parecer. O dia a dia pautou-se pela ausência de sentido. O padrão era comprar, mostrar, acumular e voltar a comprar. Aproveito para introduzir um conceito neste texto, sem querer falar muito nele: o consumismo. Uma das coisas que me venho apercebendo é que comprar funciona como um penso rápido. A métafora serve para descrever aquilo que, na minha opinião, se tornou o processo da compra: um escape imediato da dor e das causas reais do sofrimento humano. Possuir torna-se um atalho para o prazer imediato, que é efémero, mordaz e autodestrutivo. Regressando ao meu te

Fake News e jornalistas. Hitler e vacinas

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O termo Fake News foi popularizado pelo Presidente norte-americano Donald Trump, mas notícias falsas sempre existiram. A única diferença são os mecanismos de propagação, que são hoje mais sofisticados e rápidos. Adolph Hitler chegou ao poder na Alemanha através de mecanismos de propaganda política que difundiram notícias falsas sobre os judeus. A ideologia nazi fez crer que a população da religião judaica pretendia conquistar o mundo. Ao disseminarem a mentira através de publicações disfarçadas de notícia, foi perniciosamente fácil manipular a opinião pública e eleger um nazi que mais não quis senão expropriar, explorar e depois exterminar um povo.   As Fake News não são produto do trabalho jornalístico, embora haja quem tenha interesse em teimar que erros do trabalho jornalístico e notícias falsificadas são a mesma coisa. As notícias falsificadas têm na sua base interesses políticos, económicos, ideológicos e psicossociais que vão muito além do erro jornalístico. As Fake

COVID-19 e o doente idoso: o que precisa de saber segundo os médicos?

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As recomendações são de Paulo Almeida, Sofia Duque e João Gorjão Clara, médicos do Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna. O que é a COVID-19? COVID-19 é a doença clínica causada pelo SARS-CoV-2, vírus descrito pela primeira vez em dezembro de 2019 na China. Quais são os sintomas? Em aproximadamente 80% dos casos, o vírus causa infeções respiratórias ligeiras (como constipações). Menos frequentemente poderá causar pneumonias virais graves com disfunção multiorgânica. Os seguintes sintomas podem aparecer 2-14 dias após a exposição: Febre; tosse seca; falta de ar; dores musculares; dores de cabeça; diarreia; anosmia; e disgeusia. Medidas de prevenção para o idosos? - Deve lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes. - Evite tocar na cara com as mãos. - Na medida do possível, evite tocar em superfícies de alto toque em locais públicos - botões do elevador, maçanetas, corrimãos,

10 alimentos aliados na luta contra a celulite

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Qualquer solução para combater a celulite deve ser acompanhada de um plano alimentar equilibrado, exercício e ingestão de água. Só assim poderá evitar a acumulação de gordura no organismo. Pedimos ajuda à médica Teresa Laginha, especialista em medicina geral e familiar, que nos indicou 10 alimentos aliados na combate da celulite. Abacaxi – Poucos sabem, mas o abacaxi é rico em bromelina, uma enzima que age como anti-inflamatório e ajuda a combater as irregularidades da pele. Arroz Integral – É uma alternativa ao arroz tradicional que contém fibras, vitamina B e minerais (magnésio e cromo), favorecendo a digestão de açúcar e o funcionamento do intestino. Linhaça – Além de ser uma ótima adição a saladas, tem ação anti-inflamatória, o que reduz as inflamações e ajuda a regular o intestino. É também rica em Ómega 3, um antioxidante que aumenta a quantidade de gorduras boas. Banana - A banana contém potássio, o que estimula o processo de drenagem linfática, e é rica em fibras,

O luto é para ser vivido: um relato pessoal

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A morte é o mais certo que temos na vida. Nascemos e morremos. É assim desde sempre. Mas por que motivo não o aceitamos? De facto, não estamos nem somos preparados para a partida de quem mais amamos. Ninguém nos ensina a gerir essa dor. Não existe a disciplina Gestão da Perda na escola, porque isso não se explica a ninguém. Não há fórmulas mágicas, como não há no amor. O luto é um trilho cheio de curvas que se assemelha a um labirinto que parece não ter saída. Implica ressignificar a existência e procurar um porto seguro no nosso próprio âmago. Para isso, não há um livro de instruções. É um processo único e individual. Lembro-me da dor física inicial. Há uma dor física no luto. Não te consegues sequer erguer, estar de pé. Sente-se até que não se é suficientemente merecedor de estar de pé. Como é que tu podes estar de pé se quem tu amas morreu? Como é que te atreves a comer se quem tu amas já não respira? O luto traz-nos estes pensamentos. A perda de alguém deixa-nos à deriv

Borrifar álcool pode matar o novo coronavírus? 15 mitos sobre o SARS-CoV-2

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Com o aumento de casos da doença COVID-19, cresceu também a proliferação de mitos e especulações sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2) que surgiu em Wuhan, na China, no final de 2019. A Organização Mundial de Saúde (OMS) desmistifica alguns. Tome nota. 1. É seguro receber uma encomenda da China ou posso ficar infetado? Sim, é seguro. As pessoas que recebem encomendas da China não estão em risco de contrair o coronavírus nem de o disseminar. O vírus não sobrevive durante muito tempo em superfícies, muito menos em objetos como cartas. 2. Comer alho previne a infeção por coronavírus? Apesar de o alho ser um alimento com propriedades antimicrobianas, não há qualquer evidência de que ajude na prevenção de infeção por coronavírus. 3. Os secadores são eficazes a matar o novo coronavírus? Não. Para se proteger contra o novo coronavírus deve lavar as mãos com sabão e água ou desinfetá-las com uma solução à base de álcool. Assim que as suas mãos estiverem limpas, de

Unhas e onicomicose: um relato pessoal

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A onicomicose é um tema pouco glamoroso, mas é uma doença infeciosa causada por fungos que é bastante comum. Desenvolve-se de forma relativamente fácil, mesmo que se tenha uma higiene regular. Os sinais de alerta da onicomicose são o surgimento de uma coloração diferente na unha, geralmente amarelada, e que posteriormente leva ao descolamento da mesma. Por ser nadador, uso frequentemente piscinas e balneários públicos o que me deixa mais exposto a este tipo de complicações dermatológicas. Como sou jornalista, durmo muitas vezes fora de casa, o que me obriga a utilizar casas de banho cuja higiene é difícil de aferir. O uso de determinados sapatos ou ténis também pode favorecer o desenvolvimento de fungos. Estudos também indicam que um sistema imunitário enfraquecido, bem como estados depressivos, predispõem ao desenvolvimento da onicomicose. Porque é que eu escrevi esta publicação? Depois de vários anos a tentar tratar as unhas dos meus pés - apenas as unhas do dedo grande do