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O luto é para ser vivido: um relato pessoal

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A morte é o mais certo que temos na vida. Nascemos e morremos. É assim desde sempre. Mas por que motivo não o aceitamos? De facto, não estamos nem somos preparados para a partida de quem mais amamos. Ninguém nos ensina a gerir essa dor. Não existe a disciplina Gestão da Perda na escola, porque isso não se explica a ninguém. Não há fórmulas mágicas, como não há no amor. O luto é um trilho cheio de curvas que se assemelha a um labirinto que parece não ter saída. Implica ressignificar a existência e procurar um porto seguro no nosso próprio âmago. Para isso, não há um livro de instruções. É um processo único e individual. Lembro-me da dor física inicial. Há uma dor física no luto. Não te consegues sequer erguer, estar de pé. Sente-se até que não se é suficientemente merecedor de estar de pé. Como é que tu podes estar de pé se quem tu amas morreu? Como é que te atreves a comer se quem tu amas já não respira? O luto traz-nos estes pensamentos. A perda de alguém deixa-nos à deriv

Borrifar álcool pode matar o novo coronavírus? 15 mitos sobre o SARS-CoV-2

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Com o aumento de casos da doença COVID-19, cresceu também a proliferação de mitos e especulações sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2) que surgiu em Wuhan, na China, no final de 2019. A Organização Mundial de Saúde (OMS) desmistifica alguns. Tome nota. 1. É seguro receber uma encomenda da China ou posso ficar infetado? Sim, é seguro. As pessoas que recebem encomendas da China não estão em risco de contrair o coronavírus nem de o disseminar. O vírus não sobrevive durante muito tempo em superfícies, muito menos em objetos como cartas. 2. Comer alho previne a infeção por coronavírus? Apesar de o alho ser um alimento com propriedades antimicrobianas, não há qualquer evidência de que ajude na prevenção de infeção por coronavírus. 3. Os secadores são eficazes a matar o novo coronavírus? Não. Para se proteger contra o novo coronavírus deve lavar as mãos com sabão e água ou desinfetá-las com uma solução à base de álcool. Assim que as suas mãos estiverem limpas, de

Unhas e onicomicose: um relato pessoal

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A onicomicose é um tema pouco glamoroso, mas é uma doença infeciosa causada por fungos que é bastante comum. Desenvolve-se de forma relativamente fácil, mesmo que se tenha uma higiene regular. Os sinais de alerta da onicomicose são o surgimento de uma coloração diferente na unha, geralmente amarelada, e que posteriormente leva ao descolamento da mesma. Por ser nadador, uso frequentemente piscinas e balneários públicos o que me deixa mais exposto a este tipo de complicações dermatológicas. Como sou jornalista, durmo muitas vezes fora de casa, o que me obriga a utilizar casas de banho cuja higiene é difícil de aferir. O uso de determinados sapatos ou ténis também pode favorecer o desenvolvimento de fungos. Estudos também indicam que um sistema imunitário enfraquecido, bem como estados depressivos, predispõem ao desenvolvimento da onicomicose. Porque é que eu escrevi esta publicação? Depois de vários anos a tentar tratar as unhas dos meus pés - apenas as unhas do dedo grande do